Histórias para Contar Consigo: dia 23 de Fevereiro, Esposende: "As histórias vão estar na EB23 de Esposende. Vejam aqui. Dia 23, às 21h"
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Histórias para Contar Consigo: Viver através dos contos em Barroselas
Histórias para Contar Consigo: Viver através dos contos em Barroselas: "Vamos viver através dos contos na EB23/S de Barroselas. Espreitem aqui. Dia 24 de Fevereiro, às 20h30"
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Ler+ Ler Melhor
Uma entrevista no dia do lançamento para o programa Ler+ Ler Melhor.
Um reportagem curtinha mas excepcional!
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Margarida Fonseca Santos: Lançamento "De Nome, Esperança"
Margarida Fonseca Santos: Lançamento "De Nome, Esperança": "As imagens do lançamento! Foi um dia inesquecível..."
domingo, 6 de fevereiro de 2011
De Nome, Esperança
in De Nome, Esperança
Em cima da mesa está tudo o que preciso: os cadernos; o último conto; e a minha vontade de contar.
Confundo-me com a história que começo.
– Não andes nem mais um metro! – gritou, e eu estaquei.
A situação não podia ser mais estranha, embora também me parecesse previsível, como se há muito tempo a esperasse.
– Senta-te! – ordenou, desta vez num tom mais calmo, menos assustado.
– Sou eu, não percebes?
Não percebias que nada mudara, isso era claro. Mantinhas o braço esticado, o que primeiro me impedira de me aproximar e que agora apontava para a cadeira triste de madeira, onde tantos outros antes de mim se haviam certamente aquietado, não tanto por desejo nem medo, mais por saber que nada iria mudar o que ali se passava.
Sentei-me, que mais poderia ter feito?
Eu, escrevi. Que mais poderia ter feito?
Confundo-me com a história que começo.
– Não andes nem mais um metro! – gritou, e eu estaquei.
A situação não podia ser mais estranha, embora também me parecesse previsível, como se há muito tempo a esperasse.
– Senta-te! – ordenou, desta vez num tom mais calmo, menos assustado.
– Sou eu, não percebes?
Não percebias que nada mudara, isso era claro. Mantinhas o braço esticado, o que primeiro me impedira de me aproximar e que agora apontava para a cadeira triste de madeira, onde tantos outros antes de mim se haviam certamente aquietado, não tanto por desejo nem medo, mais por saber que nada iria mudar o que ali se passava.
Sentei-me, que mais poderia ter feito?
Eu, escrevi. Que mais poderia ter feito?
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Mais um excerto: De Nome, Esperança
in De Nome Esperança
Fiquei a ouvir o coração à espera de um tu
que era a imagem de ti que eu queria que fosses.
Esperei pelo sossego para esconder o frio
que só tu podias aquecer e que demoravas a acender.
Vi-te chegar diferente com brilho no lugar da distância,
com calor no lugar do tempo,
comigo enlaçada por dentro.
Entraste nas minhas memórias
transformando o que era meu em teu,
o que era verdade em diferente.
Encheste os meus dias sem pedir nada
até pedires um fim
um fim que eu sempre adivinhei que fosse.
Fiquei a ouvir o coração à espera de um tu
que era a imagem de ti que eu queria que fosses.
Esperei pelo sossego para esconder o frio
que só tu podias aquecer e que demoravas a acender.
Vi-te chegar diferente com brilho no lugar da distância,
com calor no lugar do tempo,
comigo enlaçada por dentro.
Entraste nas minhas memórias
transformando o que era meu em teu,
o que era verdade em diferente.
Encheste os meus dias sem pedir nada
até pedires um fim
um fim que eu sempre adivinhei que fosse.
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