domingo, 13 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

De Nome, Esperança

in De Nome, Esperança
Em cima da mesa está tudo o que preciso: os cadernos; o último conto; e a minha vontade de contar.
Confundo-me com a história que começo.

– Não andes nem mais um metro! – gritou, e eu estaquei.
A situação não podia ser mais estranha, embora também me parecesse previsível, como se há muito tempo a esperasse.
– Senta-te! – ordenou, desta vez num tom mais calmo, menos assustado.
– Sou eu, não percebes?
Não percebias que nada mudara, isso era claro. Mantinhas o braço esticado, o que primeiro me impedira de me aproximar e que agora apontava para a cadeira triste de madeira, onde tantos outros antes de mim se haviam certamente aquietado, não tanto por desejo nem medo, mais por saber que nada iria mudar o que ali se passava.
Sentei-me, que mais poderia ter feito?

Eu, escrevi. Que mais poderia ter feito?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mais um excerto: De Nome, Esperança

in De Nome Esperança

Fiquei a ouvir o coração à espera de um tu
que era a imagem de ti que eu queria que fosses.
Esperei pelo sossego para esconder o frio
que só tu podias aquecer e que demoravas a acender.
Vi-te chegar diferente com brilho no lugar da distância,
com calor no lugar do tempo,
comigo enlaçada por dentro.
Entraste nas minhas memórias
transformando o que era meu em teu,
o que era verdade em diferente.
Encheste os meus dias sem pedir nada
até pedires um fim
um fim que eu sempre adivinhei que fosse.

Olá, Felisminas!

A vida é feita de sorrisos, não há dúvida! Acabei de receber o telefonema de uma professora de Massamá, de nome Felismina. Tínhamo-nos con...